No Poupar Está o Ganho: projeto de literacia financeira já chegou a mais de 53 mil alunos e volta a abrir inscrições.
Combater a falta de conhecimentos de literacia financeira, desde a idade escolar, e formar futuros consumidores mais conscientes são os grandes objetivos do projeto educativo da Fundação Dr. António Cupertino de Miranda. O “No Poupar Está o Ganho” já chegou, em 12 anos, a 53.600 alunos e prepara agora mais uma edição. As pré-inscrições para o próximo ano letivo estão disponíveis online para professores do Pré-Escolar ao Secundário.
Apesar de obrigatória, desde 2018, do 1.º ao 3.º ciclo do Ensino Básico, a literacia financeira é ainda um desafio para os alunos, não só em Portugal, mas por todo o mundo. Dados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos, publicado pela OCDE, apontam, por exemplo, que 1 em cada 4 estudantes com 15 anos não consegue tomar decisões simples sobre os seus gastos diários.
Para promover a literacia financeira em contexto escolar, surgiu em 2009 o “No Poupar Está o Ganho”. Desde então, o projeto educativo da Fundação Dr. António Cupertino de Miranda (Porto) foi aplicado junto de mais de 2.600 turmas de 50 municípios, superando um total de 53.600 alunos do Pré-escolar ao Ensino Secundário que tiveram acesso a atividades de desenvolvimento de aprendizagens em áreas como planeamento e gestão do orçamento, sistemas e produtos financeiros, poupança, crédito, seguros, direitos e deveres do consumidor e economia circular.
A Fundação Dr. António Cupertino de Miranda está a preparar a 13.ª edição do “No Poupar Está o Ganho” e disponibilizou um formulário de pré-inscrição online, em que os professores de qualquer disciplina, ciclo de ensino ou escola podem manifestar o interesse em participar no projeto, ficando a inscrição definitiva, sujeita a confirmação posterior.
A cada ano letivo, os professores que participam no “No Poupar Está o Ganho” têm acesso a ações de formação e planos de aula, bem como a conteúdos didáticos e multimédia integrados numa plataforma digital. O objetivo passa por disponibilizar aos docentes todos os recursos necessários a uma simples partilha de conhecimentos financeiros, respeitando o ritmo de aprendizagem de cada turma e a integração com diferentes disciplinas – de Cidadania a Matemática ou Português.
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