Norte, Galiza e castela e leão reafirmam macro-região

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Os Presidentes da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN) e da Junta de Castela e Leão, Emídio Gomes e Juan Vicente Herrera, e o Vice-presidente do Governo Regional da Galiza, Alfonso Rueda, reafirmaram esta quarta-feira, em Salamanca, o projeto de organização e desenvolvimento de uma macro-região europeia.

“Assinalo como muito positiva a iniciativa política de, hoje, reafirmarmos e relançarmos o projeto e a ambição da macrorregião do Sudoeste Europeu, a 1ª no espaço ibérico, fundada pelas nossas três regiões”, afirmou Emídio Gomes no encontro. “O muito em comum que partilhamos justifica uma estratégia conjunta e uma voz em uníssono na Europa.”

A “Macrorregião do Sudoeste Europeu”, como é chamada, integra as regiões da Galiza, do Norte de Portugal e de Castela e Leão e é a primeira a formar-se na Península Ibérica. O seu projeto foi anunciado pelas três regiões em setembro de 2010, seguindo outras experiências europeias, como no Báltico, no Danúbio e no Adriático.

O desenvolvimento da mobilidade e a logística, a Investigação & Desenvolvimento Tecnológico e o fomento das indústrias do automóvel e componentes são algumas das áreas prioritárias da macrorregião do Sudoeste Europeu, cujo plano estratégico será agora elaborado.

“Juntos, somos uma comunidade de 9 milhões de pessoas”, referiu Emídio Gomes no encontro das três regiões. “Formamos uma comunidade de conhecimento e um mercado de trabalho mais atrativo para valorizar as qualificações muito elevadas que estamos a gerar nas nossas universidades e transferir conhecimento para o mundo das empresas.”

Com esta organização, Região Norte, Galiza e Castela e Leão passam a participar numa nova arquitetura da cooperação territorial concebida pela Comissão Europeia para ciclo 2014-2020.

A constituição de macrorregiões visa, entre outros objetivos, reforçar pactos de cooperação entre regiões europeias, aumentar o impacto de projetos e dinâmicas de cooperação entre regiões que partilham interesses territoriais ou socioeconómicos relevantes, reforçar a 2/2 orientação e a aplicação com sentido estratégico de programas e instrumentos de financiamento comunitário, e conferir maior poder negocial às regiões perante autoridades nacionais ou comunitárias.

A criação de uma macrorregião não depende nem implica a criação de novas estruturas administrativas, nem custos de funcionamento.

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