Nova Igreja de São Tiago de Antas valoriza Famalicão

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Novo centro religioso de São Tiago de Antas é inaugurado no próximo domingo, 27 de novembro, pelas 15h00

A nova igreja de São Tiago de Antas abre as portas à comunidade no próximo domingo, 27 de Novembro, a partir das 15h00, com uma missa inaugural presidida pelo Arcebispo Primaz de Braga, D. Jorge Ortiga.

O templo que se distingue pela arquitetura moderna e arrojada faz parte de um conjunto urbanístico que veio dar uma nova centralidade à cidade.

O espaço recebeu, esta segunda-feira, a visita do presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, e dos representantes do Conselho Económico e Pastoral de Santiago de Antas.

Paulo Cunha felicitou o trabalho desenvolvido pela comunidade paroquial, mostrando-se muito satisfeito “com o novo espaço e a forma harmoniosa como o passado e o presente convivem lado a lado”. De um lado está a Igreja românica de Santiago de Antas, monumento de grande valor patrimonial com cerca de oito séculos de história e do outro a nova Igreja com um projeto contemporâneo da autoria do arquiteto Hugo Correia. A ligação faz-se através de um espaço integrador, funcional e harmonioso, na vizinhança do Parque da Devesa, o ex-libris ambiental de Vila Nova de Famalicão.

“É uma nova área ao serviço da comunidade que se abre à cidade, num contexto de proximidade”, realçou o autarca destacando “a requalificação urbanística de toda esta zona como uma mais valia para o concelho e para as pessoas”.

Além disso, com a construção da nova igreja liberta-se a igreja românica de uma ocupação constante permitindo a sua salvaguarda enquanto património histórico cultural . “O novo templo vem contribuir para uma maior valorização e preservação da antiga igreja”, explicou ainda o autarca. Erguida no século XIII como igreja de um mosteiro que pertenceu à Ordem dos Templários, o edifício foi  classificado como Imóvel de Interesse Público em 1958.

De resto, durante as obras de requalificação urbanística da zona envolvente à igreja foram descobertos um conjunto de achados arqueológicos que trouxeram à luz do dia uma antiga necrópole que remonta ao século XII. A descoberta foi feita por uma equipa de arqueólogos que, sob a orientação da Direção Regional de Cultura do Norte e tendo em conta o interesse patrimonial do monumento, acompanharam as obras junto à igreja românica. Ao todo, foram identificados e intervencionados 75 sepulturas.

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NOVA IGREJA SERVE NECESSIDADES DA COMUNIDADE

A nova igreja que se distingue pelo arrojo e pela modernidade, sobressai na paisagem famalicense, constituindo um motivo de orgulho para a comunidade religiosa, como frisou o pároco de Antas, Agostinho Alves. O pároco não esconde a satisfação pela obra concretizada: “as pessoas acham esta igreja espetacular, muito bonita, um encanto e nós também achamos”, destacou, salientando, principalmente a utilidade e necessidade da estrutura, que vai servir uma comunidade paroquial de oito mil habitantes.

“Era uma obra urgente para a paróquia. Esta igreja vai permitir, mais assistência religiosa, melhores condições para o culto e para o atendimento à população”, sublinhou o Padre Agostinho, explicando que “desde há várias décadas que a obra era necessária, a antiga igreja tem a sua arquitetura e a sua história, mas era insuficiente”.

Projetada em forma oval, “em significado alusivo a Jesus que abraça o seu povo”, os anéis exteriores da nova Igreja simbolizam a coroa de espinhos de Cristo.

Para além da igreja com capacidade para 500 lugares sentados, o edifício é ainda constituído por um Centro Pastoral constituído por um salão polivalente e sete salas para catequese.

A construção da nova igreja implicou um investimento de 3,2 milhões de euros. A Câmara Municipal para além da cedência do terreno, atribuiu vários apoios no valor total de 230 mil euros, que comparticiparam o projeto e obra.

As obras de reabilitação urbana da zona envolvente, com projeto de Hugo Correia e Jorge Maia, implicaram um investimento municipal de 600 mil euros.

Para o presidente da União de Freguesias de Antas e Abade de Vermoim, Manuel Alves, “esta obra é uma mais-valia para a freguesia, que está bem-enquadrada com a paisagem e valoriza esta área”.

 

 

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