PAN quer evolução e transparência na festa de N. Srª das Dores

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A Comissão Política Concelhia do PAN – Pessoas-Animais-Natureza questionou a Câmara Municipal em relação à organização da festa em honra de Nossa Senhora das Dores. Para o partido, é indiscutível que uma organização baseada no voluntariado e na boa vontade dos trofenses não mais está adaptada aos tempos em que vivemos.

“É algo que se ouve de muitos trofenses: o município deveria assumir a gestão da parte popular da festa em honra de N. Srª das Dores” – refere o deputado municipal do PAN, Rodrigo Reis.

O PAN considera que, ao longos dos anos, tem vindo a perder força aquele que é um dos maiores eventos culturais trofenses, cavando cada vez mais a distância para com eventos similares nos concelhos vizinhos, que pela relevância dos eventos, consideram que só as Câmaras Municipais têm capacidade de garantir a melhor organização e evolução possível (como acontece em Famalicão – Antoninas, Stº Tirso – Festas de São Bento, Barcelos – Festas das Cruzes, Freamunde – Sebastianas, ou na Póvoa de Varzim – Festas de São Pedro).

O partido refere ainda que este tipo de organização pode acarretar problemas reais ao nível da transparência do financiamento, o que acaba por afetar também a organização da ExpoTrofa, com o seu formato de organização difícil de compreender, numa parceria entre a Câmara Municipal da Trofa e a Comissão de Festas em honra de N. Srªa das Dores.

Ao que o PAN conseguiu apurar, será inclusivamente vontade da paróquia de São Martinho de Bougado que seja a Câmara Municipal a organizar a parte pagã do evento, ou pelo menos que existam membros da Câmara Municipal integrados nas comissões de festas, por forma a garantir a aprendizagem e melhoria contínuas do evento.

O PAN defende que investir na festa em Honra de Nossa Senhora das Dores é uma mais valia para o concelho, já que para além de se preservar a identidade cultural do município, privilegia-se a transmissão de conhecimento e estimula-se o desenvolvimento económico no concelho.

 

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