PAZ, a Palavra que faltou neste  Abril de Liberdade 

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Em vésperas do 48º aniversário da revolução de Abril, que trouxe a Portugal a liberdade e o fim da guerra, é fundamental celebrar a paz e o direito a viver num mundo pacifista.

Portugal afirmou-se como um país defensor do pacifismo e profundamente empenhado no fim das guerras. Estes objetivos e princípios foram plasmados na Constituição da República Portuguesa aprovada em 1976, que cumpre agora 46 anos e que continua a nortear o nosso Estado de Direito.

Como Partido que assume o pacifismo como pilar estruturante da construção das sociedades, Os Verdes condenam a ação belicista da Rússia contra os territórios da Ucrânia e contra o povo da Ucrânia e condenam igualmente o apelo às escaladas militares e o aproveitamento dessas escaladas para justificar o aumento do investimento na militarização, no armamento e, em suma, na promoção da destruição.

A PAZ, palavra que não se ouviu hoje no discurso de Zelensky, só se conquistará por via da mediação neutral, papel que organizações e potências mundiais, como a própria UE, se recusaram a assumir em relação à guerra que a Rússia está a promover na Ucrânia. Os Verdes reafirmam a sua solidariedade para com a população civil da Ucrânia e para com todas as vítimas desta guerra.

Apelamos ao fim das ações militares e à urgente retoma de diálogo e formas de negociação diplomática para encontrar soluções políticas para o urgente fim do conflito.

 

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