Presidência de proximidade em S. Tomé de Negrelos

0

ABERTO CONCURSO PÚBLICO PARA A CONSTRUÇÃO DA CASA MORTUÁRIA 

ASSINADOS PROTOCOLOS PARA UTILIZAÇÃO DE ESCOLAS DESATIVADAS

O Presidente Castro Fernandes esteve na passada quarta-feira, dia 10 de Abril, em S. Tomé de Negrelos, onde – a convite do presidente de Junta de Freguesia, Henrique Pinheiro Machado – procedeu a mais uma «presidência de proximidade». Nesta visita de trabalho, Castro Fernandes fez-se acompanhar pela Vice-Presidente Ana Maria Ferreira e por vários técnicos camarários.

 

Assinatura de protocolos para utilização de escolas desativadas

Na importante reunião que antecedeu a visita a vários locais da vila – onde também marcaram presença a presidente da assembleia de freguesia, o restante executivo da junta e vários representantes das associações de pais da freguesia – foram assinados dois protocolos pelos quais a Câmara Municipal cede, a título gratuito, o direito de utilização de antigas escolas, entretanto desativadas em razão da construção da nova EBI. Um dos protocolos foi celebrado com a Associação de Pais das Escolas de Negrelos (APEN) para utilização das instalações da antiga Escola Básica do Giestal nº 2 e o outro foi celebrado com a Junta de Freguesia de S. Tomé de Negrelos para utilização das instalações da antiga Escola da Mourinha (pela Comissão Organizadora do Carnaval), da antiga Escola das Pombinhas (pela Associação Humanitária Negrelense) e da antiga Escola de Santo António (pelo Grupo Musical Onda Média).

Depois de assinados os protocolos, o presidente da Junta de Freguesia de S. Tomé de Negrelos, Henrique P. Machado tomou a palavra para em primeiro lugar “agradecer mais uma visita de trabalho do presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso a S. Tomé de Negrelos” e para, esclareceu, “procurar sensibilizá-lo para a resolução de mais alguns problemas desta freguesia/vila, apesar dos investimentos muito significativos que a Câmara Municipal fez entre nós”.

Henrique Pinheiro Machado falou depois da lei de limitação de mandatos que considerou “ser injusta e original, na medida em que quem faz as leis se exclui dessas mesmas leis, ferindo a legítima vontade dos eleitores e dos eleitos”. Classificou ainda de “absurda” a lei da agregação/fusão de freguesias que quase “extinguia a freguesia de S. Tomé de Negrelos”, fruto de uma lei que “o atual governo impôs contra a vontade das populações”.

Entre estes dois desabafos, Henrique Pinheiro Machado não deixou de adiantar que a sua relação com a câmara e com o seu presidente “sempre foi muito cortês, ainda que insistente” porque se há coisa que nunca fará, insistiu, “é desistir de lutar pelo bem da minha terra e pela qualidade de vida de todos os negrelenses”. E, destacou, “essa minha insistência tem contado felizmente com a boa vontade do Eng.º Castro Fernandes” pelo que, esclareceu, “só assim se explicam os importantes investimentos camarários feitos em Negrelos” e não deixou de evidenciar, desde logo, “um dos mais vultuosos do concelho, como a Escola Básica Integrada de que todos muito nos orgulhamos”, mas também muitos outros “como a requalificação da Rua das Arribadas e da Rua de Victor Haettich e também a construção da nova Casa Mortuária cujo processo está, finalmente, desbloqueado depois de muitos anos de negociações”. Em jeito de conclusão, Pinheiro Machado elencou um extenso rol de obras que gostaria “de ver concluídas, ou iniciadas, até ao final do mandato”.

 

abertura de concurso para a construção da casa mortuária (149 mil euros)

Em resposta, Castro Fernandes, o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso aproveitou para anunciar, insistindo que o fazia pela primeira vez, a resolução do problema da construção da nova Casa Mortuária de S. Tomé de Negrelos. “Este problema está definitivamente resolvido” e assinou, logo ali, o despacho que autorizava a abertura do concurso para a construção deste novo equipamento, num investimento camarário de 149 mil euros.

O presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso não deixou de lembrar que, em termos oficiais, “S. Tomé de Negrelos deve ser a freguesia mais visitada do concelho” e referiu que a vasta lista de obras que o presidente de junta lhe acabara de apresentar daria “um bom programa eleitoral para o futuro candidato a presidente de junta”.

Castro Fernandes lembrou que “a matriz dos seus mandatos” continua a ser “a aposta na descentralização do investimento camarário” e orgulha-se de o ter feito em todas as freguesias e nas diferentes áreas, designadamente “na área da Habitação, Rede Viária, Água e Saneamento e Equipamentos”.

Tal como já havia desabafado Henrique Pinheiro Machado, também o presidente da Edilidade Tirsense considera a lei da agregação/fusão das freguesias e a lei dos compromissos como “legislação anti autárquica do pior” na medida em que “não só trata mal os autarcas e as autarquias, como hostiliza as populações”. Trata-se, evidentemente, replicou, “de dois dos maiores disparates legislativos do atual governo”.

 

A CONSTRUÇAÕ DA EBI – O MAIOR INVESTIMENTO CAMARÁRIO

Castro Fernandes aproveitou ainda para considerar a construção da EBI em S. Tomé de Negrelos “o maior investimento camarário de sempre” onde foram gastos “sete dos dez milhões investidos na Carta Educativa, ou seja, em Educação, uma área de gestão municipal que para nós sempre foi uma prioridade”. E recordou como foi penoso assistir “ao adiar sistemático da obra, um processo sempre adiado” pelos vários governos. Um processo que “sempre foi apresentado como prioritário para a Câmara Municipal” mas que ora era incluído ora era retirado dos sucessivos PIDDAC´s. Até que decidimos, revelou, “avançar com uma candidatura ao ON2 (Programa Operacional Regional do Norte 2007-2013) e ao PVOT (Plano Operacional de Valorização do Território), conseguindo finalmente o respetivo financiamento”. E, concluiu, “mas valeu a pena, porque a obra está aí”.

Sobre as questões levantadas pelo presidente da junta no que se refere ao problema da requalificação da parte terminal da E.M. 209-2 até à E. N. 105 (cruzamento do Barreiro) e da regularização do trânsito no Cruzamento da E.M. 643 com a E.N. 105 (Autoni), Castro Fernandes fez saber que a Câmara Municipal já enviou os projetos à EP – Estradas de Portugal para que esta emita o respetivo parecer. “Reunimos várias vezes com os responsáveis, pelo que estamos agora à espera de desenvolvimentos”, recordando que, poe se tratar de uma estrada nacional, a obra é da responsabilidade da Administração Central.

 

Na visita a vários locais da freguesia que se seguiu ficamos ainda a saber que já foram concluídas as seguintes obras:

– Pavimentação e drenagem de águas na Rua de Victor Haettich (108 079 euros)

– Pavimentação e Drenagem de águas na Rua Cidade de Luanda – 2ª fase (91 289 euros)

– Instalações Sanitárias de Apoio ao Cemitério (63 000 euros)

– Rua da Fonte e Rua das Alminhas – em fase de adjudicação (44 840 euros)

– Pavimentação da Rua da Barroselas e Travessa do Fontanário – delegadas na junta (30 551 euros)

– Muros de suporte na Rua Alferes Fernando da Costa Fernandes – em curso (38 060)

– Pavimentação e drenagem de águas na Rua das Arribadas (31 100 euros)

– Pavimentação de um trecho da Rua Honoré Vavasseur (11 448 euros)

– Retificação, pavimentação e drenagem de águas pluviais na Travessa das Senras (17 000 euros)

– Execução de redes de drenagem na Rua do Tacheiro e na Travessa de Campos (16 628 euros)

– Pavimentação da Travessa da Igreja (6 722 euros)

– Pavimentação da Travessa do Couto (13 310 euros)

– Rua da Bela Vista e Travessa das Mimosas – drenagem de águas (6 000 euros)

 

No que se refere ao andamento de outras obras importantes para a Vila de S. Tomé de Negrelos ficamos também a saber que:

– Arranjo Urbanístico da envolvente à Igreja (3ª fase) – Já foi realizado o estudo prévio que prevê a repavimentação e reestruturação do trânsito, passeios, estacionamento e novas árvores, trabalhos a articular com o acesso à nova Casa Mortuária.

– Decorrem as negociações dos terrenos para o alargamento da Rua de José Ferreira de Oliveira

– Está em fase de conclusão o projeto de execução da requalificação da Rua da Devesa, da Rua de Ginjo e da Rua do Visconde de Vilarinho de S. Romão

– Largo da Presa da Mó (o projeto já está concluído e a obra prevê a condução das águas da mina, pavimentação de acesso ao tanque e remoção da cobertura, plantio de árvores, bancos e mesas.

Share.

Comments are closed.