A Comissão Política Concelhia do Partido Socialista de Santo Tirso aprovou ontem, dia 25 de outubro, os candidatos à Câmara Municipal, à Assembleia Municipal e às 14 Assembleias de Freguesia nas Eleições Autárquicas de 2017, com 96 por cento dos votos dos membros que compõem aquele órgão concelhio.
Eleito presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso nas Autárquicas de 2013 e presidente do PS/Santo Tirso, Joaquim Couto será recandidato a um segundo mandato autárquico. Também Rui Ribeiro será novamente o cabeça de lista à Assembleia Municipal pelo PS.
A participada Comissão Política Concelhia do PS/Santo Tirso decidiu ainda indigitar os nomes de José Silva (Monte Córdova), Elsa Mota (Rebordões), Márcio Pinho (Reguenga), Moisés Andrade (Roriz), Roberto Figueiredo (S. Tomé de Negrelos), Luciano Cruz (União de Freguesias de Carreira e Refojos), Jorge Gomes [União de Freguesias de Santo Tirso, Couto (Santa Cristina e S. Miguel) e Burgães], Eurico Tavares (União de Freguesias de Areias, Sequeirô, Lama e Palmeira), Lurdes Santos (União de Freguesias de Lamelas e Guimarei), Marco Cunha (Vila Nova do Campo), Jorge Faria (Vilarinho) e Joaquim Faria (Vila das Aves) como candidatos às Assembleias de Freguesia. Na freguesia de Água Longa, o PS/Santo Tirso vai apoiar o movimento independente “Água Longa é de Todos”, liderado pelo atual presidente de Junta, José Pacheco, ao passo que, na freguesia de Agrela, apoiará o independente Carlos Vieira.
O presidente do PS/Santo Tirso manifestou-se “extremamente satisfeito pela forma como a Comissão Política Concelhia votou os candidatos à Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Assembleias de Freguesia”, num claro sinal de que “o partido está forte e coeso” em torno do projeto político iniciado em 2013.
Para Joaquim Couto, “as Eleições Autárquicas de 2017 são absolutamente fundamentais para afirmar o projeto político do PS a nível nacional, regional e concelhio”, razão pela qual se empenhou em “tratar do processo de escolha dos cabeças de lista com tempo e de forma consensual”.
Comprometido com uma política de abertura ao diálogo, o líder do PS/Santo Tirso revelou que “o partido realizou um conjunto de reuniões em todas as freguesias tendentes a auscultar as bases, nomeadamente os militantes, mas também os simpatizantes, e encontrar os candidatos melhor colocados para Autárquicas de 2017”.
Nos casos das freguesias em que o PS não saiu vencedor em 2013, “foi possível estabelecer consensos em torno de candidatos com condições de saírem vencedores nas eleições em 2017”. Já nas restantes nove freguesias, ainda de acordo com Joaquim Couto, “o PS/Santo Tirso seguiu a ação política sufragada na Comissão Política Concelhia, segunda a qual o partido deveria adotar as orientações nacionais e distritais em relação à escolha dos candidatos, ou seja, apoiar a recandidatura dos atuais presidentes de Junta”.
A mesma estratégia foi também posta em prática para o candidato à Assembleia Municipal e à Câmara Municipal, em linha com a orientação política vertida quer na moção apresentada pelo secretário-geral António Costa no último Congresso Nacional, quer na moção levada ao Congresso Distrital pelo presidente da Federação do PS/Porto.
“Há duas principais conclusões a tirar do processo de escolha dos candidatos às Eleições Autárquicas no que a Santo Tirso diz respeito”, considera Joaquim Couto.
A primeira “é a demonstração de unidade do partido concelhio, que, com esta esmagadora votação, quis dar um inequívoco sinal de sintonia com a estratégia e trabalho desenvolvido nos últimos três anos”.
A segunda prende-se com o “contributo dado para afirmar o projeto político a nível nacional e regional”. Isto porque “o PS tem como objetivos prioritários renovar a maioria dos 308 Municípios e 3092 juntas de freguesia”, mantendo a liderança da Associação Nacional de Municípios Portugueses e da Associação Nacional de Freguesias. No distrito, a fasquia “é ganhar para o PS a maioria das Câmaras e das juntas de freguesia”, à semelhança do que aconteceu em 2013.
Santo Tirso, 26 de outubro de 2016
O PS/Santo Tirso