PSD de Santo Tirso lamenta orçamento camarário para o ano de 2021

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PSD de Santo Tirso lamenta a  estratégia do orçamento camarário para o ano de 2021

A Comissão Política Concelhia do PSD de Santo Tirso lamenta a falta de criatividade e ambição, bem como a ausência de um plano concreto que permita ao nosso concelho atingir os níveis de desenvolvimento dos concelhos vizinhos, presente no relatório do orçamento para o ano de 2021, que foi votado em reunião de Câmara do passado dia 29 de Outubro, tendo os Vereadores da Coligação PSD/CDS votado contra o referido orçamento.

Na sua declaração de voto, os nossos Vereadores referiram que “este orçamento é mais uma vez o somatório da gestão corrente, com algumas obras há muito prometidas, graças em grande parte aos fundos comunitários alocados, sendo lamentável que neste século o nosso município tenha de fazer apostas, que já há muito deviam ter sido executadas, como o plano de pavimentação das vias em terra ou com a rede pública de água ao Vale do Leça, para que o concelho aumente a taxa de cobertura para 80%.”

O Plano e Orçamento apresentado não é realista e não é suportado nas análises macroeconómicas que estão projetadas para o próximo ano de 2021 e num cenário de muita incerteza da pandemia do Covid-19. Temos uma crise sanitária, a que se seguirá uma crise económica e social. O que se espera é uma retração das receitas correntes e um aumento exponencial das despesas e não o seu contrário como o referido documento sugere.

No tocante às “grandes” obras projetadas para 2021, verificamos que, na sua grande maioria, são as mesmas que constavam já do plano e orçamento de 2020.

Continua a não assumir uma verdadeira aposta na rede dos transportes que facilite o acesso aos locais de trabalho, aos estabelecimentos de ensino, ao comércio, continuamos com uma distância física á sede do concelho.

Na área da saúde, não se vislumbram investimentos na melhoria de condições no nosso hospital.

Não se conhecem políticas integradoras para a fixação de jovens, com mais oportunidades ao nível da educação, dos equipamentos desportivos, com mais habitação a preços adequados.

Continuamos com a água e saneamento mais caro do País, o mercado imobiliário com pouca oferta e a preços elevados, para além de que não há arrendamento disponível!

A falta de uma estratégia integrada do território, o fosso entre o centro e as freguesias é visível e coloca em causa a coesão social e territorial.

Falta de apoio ao comércio e restauração para ultrapassar a crise desencadeada pelo prolongamento da pandemia de covid-19, assim como ao desporto, no nosso entender deveria haver uma linha de apoio financeiro, isenção de taxas na utilização de equipamentos municipais, comparticipação dos custos de inscrição, seguros de saúde e exames médicos, dos atletas federados dos escalões de formação.

Em suma, o documento em análise revela uma falta de ambição e fica muito aquém das necessidades do nosso concelho e dos seus munícipes, revelando a falta de previsão e estratégia no que se refere as consequências da Pandemia que afeta o nosso País

A Comissão Política do PSD de Santo Tirso

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