Quim: diz o que lhe vai na alma, sobre o fatídico jogo com a França em 2006

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O guarda-redes estava no banco de suplentes da Seleção que deixou escapar o sonho do Campeonato do Mundo. Uma vez mais, eram os franceses do outro lado da barricada. A seleção portuguesa foi eliminada pela França no Mundial2006.

Quim ainda recorda, quando viu do banco de suplentes esfumar-se o sonho da final do Mundial.

O guardião do C D Aves, que é um dos poucos jogadores ainda no ativo, não esquece o “grande jogo” realizado no Allianz Arena, em Munique. “Os jogos Portugal-França são sempre históricos e com grande rivalidade. Infelizmente, perder tem sido a nossa sina nos jogos com a França. Não tem corrido como nós pretendíamos, uma vez que temos quase sempre perdido. Nesse jogo a seleção portuguesa não foi inferior”, analisa.

“Claramente, sofre-se mais fora de campo do que a jogar. Lá ‘dentro’ não vivemos tanto em termos emocionais. Não pensamos, só jogamos. Infelizmente foi um jogo muito difícil. Era um filme já visto”, sublinha, reiterando que “era possível” ir mais além. Até à final. Até ao título. “Infelizmente, ainda não chegámos a uma grande vitória”.

Entre 2006 e 2014 passaram oito anos, mas para Quim os jogos do passado são apenas isso: parte do passado. “A história não vale nada. Não podemos pensar nos jogos passados. Ambas as seleções querem vencer e para Portugal seria bom para quebrar a malapata e dar moral para o jogo com a Dinamarca. Precisamos de vencer”, assegura, manifestando a expectativa de uma seleção empenhada em dar uma nova imagem: “Espero uma seleção com o intuito de apagar a má imagem deixada com a Albânia”.

Já sobre Fernando Santos, o experiente guarda-redes só tem elogios para dar. “Felizmente tive oportunidade de o conhecer no Benfica. É um excelente treinador, dos melhores com quem trabalhei e será uma mais-valia na seleção. Nesta altura foi a melhor escolha”, conclui.

 

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