Termina com sabor muito amargo , o meu ciclo como presidente da comissão política do CDS de Santo Tirso.
Apesar da limitação de mandatos assim determinar, alia-se com o resultado das últimas eleições.
A perda de mandatos na Assembleia da República é um registo inimaginável, mas desejado por muitos.
Em 2009, fui desafiado a voltar à vida política activa, afim de trabalhar para as autárquicas 2009. Aceitei o repto por acreditar no candidato e na equipa que se apresentava a eleições.
Desde dessas eleições, elegemos 1 deputado municipal, 1 secretário da Junta de freguesia de Santo Tirso, 2 deputados em 2013, 2 deputados em 2017 e em 2021, 6 membros de assembleia de freguesia.
Angariamos dezenas de militantes em 8 anos, agregamos ideias e projectos, com um só objetivo, Santo Tirso.
Penso que esta equipa cumpriu, trabalhou e dignificou o CDS em Santo Tirso.
Uma palavra de agradecimento para José Duarte Malheiro, Mário Machado Guimarães, Romeu Areal, Ricardo Silva, Luís Ribeiro, Paulo Estrela, Sara Quaresma, Rui Cancelinha, Rogério Alves, Marco Campos, José Graça, Vitor Monteiro, Rodrigo Basto, entre outros, que nestes anos ajudaram esta comissão política.
A nível nacional, foi com honra e espírito de missão, que em 2020 aceitei ser membro da comissão política nacional do CDS.
Acreditei, acredito e acreditarei em Francisco Rodrigues Dos Santos .
Um diamante bruto da política nacional. As suas convicções, a garra, a objectividade, o compromisso, a liderança, a lealdade e a seriedade são características indispensáveis para um ser humano digno e para um político sério!
O Francisco é!
Talvez pagou a factura pelas suas qualidades.
Mas não interessa a esta sociedade democrata/ditatorial em que vivemos.
Ser como é, e não ser como os outros desejam, o resultado é ingrato.
Mas acredito que o tempo fará justiça.
Levou por tabela o declínio do partido e com toda a certeza, do circo instalado, da oposição interna estruturada e idealizada.
Lamento mesmo muito por ele.
Trabalhou, lutou e suou pelo CDS e pela sua causa.
Acredito que o futuro lhe dará razão e o chamará de volta.
Mas dois factos que sinto que são reais:
1- orgulho em ser presidido pelo Francisco Rodrigues dos Santos.
2- ser democrata cristão e ser militante do CDS.
Ficarei por cá, não irei sair, não indicarei voto noutros partidos, e com toda a certeza, chegará o dia em que Francisco Rodrigues dos Santos será chamado pelo País, e estarei sempre na primeira linha a lutar por ele!
Um profundo Obrigado!
E lembrem se, o CDS faz muita falta à democracia para barrar o extremismo e aplicar a moderação e o conservadorismo.
Estaremos cá, sempre pelas mesmas razões de sempre!
Até já…
