Santo Tirso, capital da escultura contemporânea: “esta é a nossa marca”

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Presidente da câmara inaugurou exposição “entre tempo” no MIEC

“Somos cada vez mais reconhecidos como a Capital da Escultura Contemporânea. Esta é a nossa marca, pois queremos que Santo Tirso se torne um dos principais destinos turísticos para os consumidores de arte”. Foi desta forma que o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, inaugurou, no passado dia 23 de junho, a exposição “Entre Tempo”, de Robert Shad, no Museu Internacional de Escultura Contemporânea (MIEC).

A qualidade do artista, que terá a sua exposição patente até 1 de outubro, comprova, de acordo com Joaquim Couto, “a excelência da programação” que está a ser preparada no MIEC. “Trata-se de um escultor de renome mundial, galardoado com prémios internacionais”, enfatizou o autarca, lembrando que uma das suas obras com maior destaque em Portugal é a “Cruz Alta”, localizada no Santuário de Fátima.

A inauguração da exposição “Entre Tempo” contou com a presença de Robert Shad que se mostrou agradado com o projeto que Santo Tirso assumiu na década de 90, quando iniciou a “construção” das 54 esculturas dispersas pela cidade e, mais recentemente, com a sede do MIEC, projetada pelos arquitetos Álvaro Siza Vieira e Souto de Moura.

Para além de uma visita guiada pela exposição, que aborda o lapso transitório entre a perceção da visão e a configuração espectral da realidade – um tempo indeterminado -, simbólico, que, segundo o artista, “não pode ser medido senão pela sua qualidade, por linhas que se agregam e desagregam em conveniências fluídas”, a inauguração ficou marcada pela performance do conceituado bailarino Rui Horta.

 

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