Santo Tirso e Trofa são os concelhos onde se desperdiça menos água em Portugal

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Portugal continua a desperdiçar, com avarias, roturas e desvios, 28,8% da água que entra nas redes de abastecimento. Segundo os dados agora divulgados pelo regulador do setor, é em Santo Tirso e na Trofa que volta a registar-se o valor de água não faturada mais baixo a nível nacional: 9,7%.

 Os dados dizem respeito a 2021, foram agora divulgados pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) e mostram como a INDAQUA Santo Tirso/Trofa se mantém na liderança da gestão eficiente do abastecimento de água.

Os dois concelhos, onde a empresa detém uma concessão conjunta, foram aqueles onde se verificaram, a nível nacional, menores desperdícios de água nas redes de abastecimento: apenas 9,7%. Desde 2016 que Santo Tirso e Trofa ocupam o primeiro lugar do ranking da ERSAR, tendo apenas cedido a liderança a Vila do Conde, em 2019.

Já em 2022, os dados da INDAQUA Santo Tirso/Trofa mostram que houve uma melhoria na percentagem de perdas deste concelho, que desceu para os 8,8%.

Estes valores contrastam com os resultados nacionais do indicador “Água Não Faturada”, que avalia estas perdas. Em 2021, a média do país situou-se nos 28,8%, correspondente a 237 mil milhões de litros de água por ano, num valor que se mantém relativamente constante há mais de uma década.

“Acreditamos ter alcançado um volume de perdas que é uma referência a nível nacional e internacional e que, sendo resultado de todos os investimentos que temos vindo a realizar, mostra o longo caminho de evolução que foi percorrido desde o início de atividade da INDAQUA Santo Tirso/Trofa. De recordar que, em 1998, a percentagem de perdas era de 57%. A implementação de um modelo de gestão mais eficiente e tecnologicamente a par com as melhores práticas do mercado é essencial para, a cada ano, vermos resultados de que, sem dúvida, nos orgulhamos”, detalha Anabela Alves, Diretora Geral da INDAQUA Santo Tirso/Trofa.

O indicador “Água Não Faturada” engloba, essencialmente, as perdas geradas por fugas, roturas, derrames em reservatórios ou outras ineficiências que fazem com que a água que entra nas condutas nunca chegue a ser consumida e que representam cerca de 74% do total. Somam-se ainda as perdas comerciais que acontecem junto do consumidor e envolvem consumos ilícitos (roubos ou desvios de água) ou mesmo de deficiente contabilização dos consumos devido a contadores obsoletos.

Na média de concessões operadas, em 2021, pela INDAQUA (Santo Tirso/Trofa, Vila do Conde, Santa Maria da Feira, Matosinhos e Oliveira de Azeméis), as perdas de água ficaram pelos 14,3%. De acordo com os dados da empresa, em 2022, esta percentagem foi reduzida para os 12,4%, contando com uma melhoria generalizada do desempenho e já com as mais recentes concessões do grupo: Barcelos, Marco de Canaveses e Paços de Ferreira.

 

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