Santo Tirso garante maior representatividade de sempre, nos órgãos da federação do porto do PS

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A Concelhia de Santo Tirso garantiu a maior representatividade de sempre nas listas dos órgãos distritais da Federação do Porto do Partido Socialista, tendo ainda estado fortemente representada no XVII Congresso que, no passado dia 19, se realizou em Matosinhos, com a presença de 33 delegados eleitos.

Líder do PS/Santo Tirso, Joaquim Couto foi um dos oradores no Congresso Distrital, assentando a sua intervenção em quatro principais temas.

Em primeiro lugar, saudou o novo líder da Federação Distrital do Porto do PS, sublinhando a capacidade de Manuel Pizarro para promover a coesão e unidade interna e também para renovar o partido, bem visível durante todo o Congresso.

Tema também abordado na intervenção de Joaquim Couto na Exponor foram as Eleições Autárquicas, um dos grandes objetivos do mandato de Manuel Pizarro.

Para o líder do PS/Santo Tirso, o partido tem reunidas todas as condições para ganhar a maioria das Câmaras no distrito do Porto.

Pela primeira vez, os órgãos diretivos das Áreas Metropolitanas vão ser eleitos por sufrágio direto, o que merece a concordância de Joaquim Couto, que defendeu que o PS deve concentrar esforços no sentido de apresentar um candidato forte e ganhar a presidência da Área Metropolitana do Porto.

Na intervenção perante o Congresso, Joaquim Couto afirmou ainda que os presidentes das Câmaras da AMP não devem fazer parte dos órgãos diretivos e que aquela estrutura metropolitana deve ter competências bem definidas e um orçamento próprio, proveniente do Orçamento do Estado.

Assunto incontornável foi a Saúde, com o líder do PS/Santo Tirso, médico de formação e presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, a exultar o Governo pela reversão da passagem do hospital para a misericórdia, mantendo-o, assim, na órbita do Serviço Nacional de Saúde, uma das maiores conquistas do 25 de Abril.

Joaquim Couto abordou ainda, no âmbito da reforma do Estado que se impõe, a importância das grandes áreas de atuação governamental, como a Educação, a Justiça ou a Segurança Social, considerando que estas deveriam ser

geograficamente comuns, permitindo, deste modo, uma maior e mais eficaz atuação das entidades públicas, com ganhos significativos para as populações.

Por fim, o líder do PS/Santo Tirso sublinhou a importância do Poder Local, nomeadamente dos Municípios e das Juntas de Freguesia, deixando um apelo no sentido de que os territórios deixem apenas de olhar para si próprios e repensem as suas políticas de investimento de uma forma supra e intermunicipal.

Em termos de representatividade, o PS/Santo Tirso saiu reforçado do Congresso Distrital realizado em Matosinhos, ao colocar 10 nomes nas listas sufragadas na Exponor.

Para a Comissão Política Distrital, a Concelhia de Santo Tirso elegeu, em lugar efetivo, Alberto Costa, Ana Maria Ferreira, Jorge Gomes e José Pedro Machado. Ainda para a Comissão Política Distrital, fazem parte da lista, em lugar não eleito, Isabel Carvalho, Daniela Lima, Luís Freitas, Tiago Araújo e Licínia Ascensão. A Comissão Federativa de Fiscalização Económica e Financeira será presidida por Rui Ribeiro.

O Congresso terminou com a intervenção do secretário-geral do PS, que começou por dizer que o partido é dos militantes e não do Governo e que devem ser sempre mantidas estas distinções.

António Costa destacou ainda as promessas já cumpridas e o facto de o Orçamento do Estado agora aprovado ser o primeiro, nos últimos 20 anos, que não sobe impostos como o IRC, o IRC ou o IVA.

Para o futuro, o secretário-geral deixou um grande desafio: criar condições para relançar a economia portuguesa e dar prioridade ao ataque aos “bloqueios estruturais” de que o País sofre deste o início do século, agravados pela atuação do último Governo.

O PS/Santo Tirso

 

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