Tarifário da recolha de lixo não aumenta desde o início do mandato

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Câmara de santo tirso mantém tarifas sociais para mais de mil famílias

Desde o início do mandato do atual executivo da Câmara Municipal de Santo Tirso, liderado por Joaquim Couto, o preço das tarifas do serviço de recolha e transporte de resíduos sólidos urbanos ainda não subiu. “Decidimos não atualizar os preços dos tarifários, tendo em conta que as dificuldades dos agregados familiares do concelho”, justificou esta quinta-feira o presidente da autarquia, no final da reunião pública camarária, onde a proposta de tabela de preços para 2016 foi aprovada por maioria.

Assim, durante este ano, os munícipes não irão ver agravados os seus orçamentos familiares por via da fatura do serviço de recolha e transporte do lixo. Segundo Joaquim Couto, “desde que este executivo municipal de maioria PS tomou posse, em outubro de 2013, nunca o tarifário do lixo sofreu alterações, o que foi um compromisso assumido e cumprido desde a primeira hora para com a população de Santo Tirso”.

A decisão de não agravar a fatura do lixo para o ano de 2016 é o resultado das preocupações sociais face às dificuldades dos agregados familiares do concelho, que, em razão das políticas de austeridade postas em prática nos últimos quatro anos, têm vindo a perder rendimentos e poder de compra.

Também pelo terceiro ano consecutivo, a Câmara Municipal de Santo decidiu manter as tarifas sociais para os agregados mais desfavorecidos. Uma medida de discriminação positiva, explicou  Joaquim Couto, “que abrange as famílias mais carenciadas do concelho”, que vão ver reduzida a fatura do lixo de 8,30 euros/mês do regime geral para 2,50 euros por mês.

A medida lançada pela autarquia em 2013 não deixa de fora os reformados, cujos rendimentos não ultrapassem o Salário Mínimo Nacional, podendo usufruir de uma redução de 50 por cento na tarifa do lixo. “Até ao momento, mais de mil famílias beneficiam das tarifas sociais em vigor desde 2014”, apontou o presidente da Câmara de Santo Tirso.

Durante o ano de 2016, os munícipes abrangidos pelo serviço de recolha domiciliária vão continuar a pagar uma fatura mensal de 8,30 euros. Já os restantes utilizadores, ou seja, aqueles que beneficiam apenas da recolha coletiva, usufruem de uma tarifa reduzida de 6,50 euros.

 

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