Num jogo cinzento como o Tempo, emoção só na reta final
O Tirsense somou o terceiro jogo seguido sem vencer, e pior do que isso, averbou a segunda derrota consecutiva em casa, em mais uma exibição que deixou muito a desejar.
A primeira parte foi monótona, com o Amarante a dispor de duas situações de perigo junto da baliza de Galil, enquanto o Tirsense, só aos 40 minutos se acercou com perigo da baliza Amarantina, muito pouco, para uma equipa que tem objetivos altos.
A qualidade de jogo apresentada, não é nem de perto, nem de longe, de uma equipa do topo da tabela.
É certo que o relvado também não ajuda muito, mas isso é para as duas equipas, é preciso não esquecer a ausência de Nuno Campos! O médio lesionou-se com gravidade a cerca de um mês, e desde então, na nossa opinião, o meio campo jesuíta tem vindo a perder qualidade. A juntar a isso, a lesão de Fontini, outro elemento preponderante no conjunto de Santo Tirso, que parece, ainda não ter encontrado solução.
Certo é que no segundo tempo, o Tirsense jogou mais no seu meio campo ofensivo, mas oportunidades de golo no verdadeiro sentido da palavra, apesar de João Pedro Coelho, ter posto como se costuma dizer, a carne toda no assador, foram zero!
O Amarante, parecia contente com o empate, e seria o resultado lógico para um jogo pachorrento como este, só que um penálti caído do céu aos 90’, por mão na bola de Gil na área de rigor, tornou o castigo mais pesado! Pareceu-nos que foi instintivo, sem intenção, mas desviou a trajetória da bola! Baloteli transformou o castigo máximo e deu a vitória (injusta), ao Amarante.
Até ao final, destaque para as expulsões de Gil, por acumulação de cartões amarelos, e de Sandro, depois do apito final, o que complica ainda mais a tarefa para a difícil deslocação a Pedras Salgadas no próximo domingo. O arbitro esteve ao nível do jogo!
