Tudo adiado para a proxima 4ª feira

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tintasdalem

C D AVES   0 –   0   PAÇOS DE FERREIRA

Jogo no Estádio do C D Aves

Árbitro – Hugo Miguel

C D Aves – Quim, Leandro, João Paulo Gomes, Romaric, Jorge Ribeiro, Tito, Luís Manuel, Pedro Pereira, Vasco Rocha (Grosso, 90+2), Fábio Martins (Renato Reis, 87) e Andrew (Vasco Matos, 82).
Paços de Ferreira – Degra, Jaílson, Flávio Boaventura, Tiago Valente, Nuno Santos, Filipe Anunciação, Seri, Sérgio Oliveira, Bebé, Del Valle (Barnes, 70) e Buval (Minhoca, 85).
Cartão Amarelo – Sérgio Oliveira (81).

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A última vaga na I Liga, será apenas conhecida na quarta-feira, na capital do móvel, depois do nulo verificado entre C D Aves e Paços de Ferreira, na primeira mão do play-off.

A movimentação dos associados avenses e pacenses, foi algo de extraordinário, tendo em linha de conta a importância que este play off tem, para as duas equipas. Onde não pode ser esquecido o fato, do paços ter constituído um plantel para a I Liga e até pré eliminatória da liga dos campeões, enquanto os avenses fizeram uma equipa, no sentido de realizar um campeonato sem sobressaltos.

A melhor qualidade do paços, uma equipa formatada para a I Liga e competições europeias, era a resposta à vantagem emocional do C D Aves, mas só um golo, tendencialmente cedo, para qualquer uma das equipas, poderia encarregar-se de confirmar ou desmentir este alinhamento.

tribuna_presidencia

Os avenses, fiéis aos seus princípios de jogo, com um futebol apoiado e um colectivo forte, entraram melhor na partida, face a um paços um pouco “avulso”, que assentava o seu jogo mais na destruição dos ataques contrários do que na construção de jogo.

O jogo decorria muito a meio-campo e sem grande trabalho dos guarda-redes, com exceção feita ainda no primeiro tempo, quando um cabeceamento de bebé, após centro de filipe anunciação não levou a melhor direcção, colocando em perigo a baliza de Quim. O ritmo imposto pelos locais no primeiro tempo, teve consequências na segunda parte, onde baixaram um pouco de rendimento, permitindo aos forasteiros chegarem com mais perigo junto da sua área, mas, a experiência de Quim foi preciosa em várias ocasiões.

Este resultado, acaba por se ajustar ao desenrolar dos noventa minutos, apesar de um golo poder fazer toda a diferença, apesar da indecisão no momento de atirar à baliza pelos dianteiros avenses, Hugo Miguel e seus pares, também colaboraram para quebrar o ímpeto dos da casa, principalmente ao ignorar um empurrão pelas costas a Vasco Rocha, num lance de golo iminente, a meio da segunda parte, que poderia ter influência decisiva no jogo e na eliminatória.

A equipa de arbitragem não esteve ao nível do jogo, e do espectáculo que, o C D Aves, o paços e a moldura humana que enchia o estádio avense, como à muito não se via.

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Os melhores do C D Aves – Quim 3  / Romaric   2  /  Leandro   1

TÉCNICOS:

fernanda_valente Fernando Valente – O C D Aves mostrou o que anda aqui a construir há muito tempo e o meu único lamento é que o país não tenha podido assistir àquilo que é a essência do futebol, o espectáculo do qual sou defensor. Respeitámos o paços de ferreira. não temos as mesmas armas e sabíamos que, a espaços, podíamos explorar situações de ataque organizado. Faltou-nos finalizar.

jorge_costa Jorge Costa – parece-me que entrámos um pouco receosos, nos primeiros minutos. Depois, gradualmente, fomo-nos soltando, criámos oportunidades e, com um pouco mais de sorte, podíamos ter feito golo. Mérito do Quim, que foi excelente.
Está tudo em aberto:não é um resultado confortável, gostaríamos de ter marcado um golo fora, mas acreditamos que em casa poderemos ser mais felizes.

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