Um empate agridoce…

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FC Tirsense   1 – 1   AD Oliveirense

Estádio Abel Alves de Figueiredo

Arbitro – Bruno Pinto

FC Tirsense – Paulo Cunha, Marques, Hugo Cruz, P. Sampaio, Pinheiro, Peixoto (Gean), Andrew, Cerdeira, Nera (Pedro Campos), Cordeiro (Gilmar) e Tiago Silva;

AD Oliveirense – Leo, Edson, Ribeiro, Ricardo, Beck, Marcos, Jorginho (Amaral), Toste, Evra (Cristiano), Miguel Vaz e Allan (Rodrigues);

Golos – 0 – 1 Allan; 1 – 1 Tiago Silva;

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O F.C.Tirsense depois de dois empates consecutivos, apresentou-se no Abel Alves de Figueiredo com o único intuito de vencer. Por seu turno, a Oliveirense vinha na espectativa de levar pontos de Santo Tirso visto que, uma vitória dos jesuítas era o suficiente para ultrapassarem o conjunto famalicense na tabela classificativa. Os da casa entraram melhor na partida assumindo as despesas de jogo, com os forasteiros sempre á espera do erro para poderem criar perigo junto da baliza de Paulo Cunha.

A primeira grande oportunidade de golo surgiu para o Tirsense, Nera de livre direto obrigou Leo a grande defesa decorria o minuto 23. Três minutos volvidos Andrew aproveitou uma saída em falso de Leo e, com a baliza escancarada, não teve discernimento para abrir o marcador. E, como já diz o ditado popular de que, quem não marca arrisca-se a sofrer, é a Oliveirense que, na primeira grande oportunidade de golo não falhou, Allan aproveitou uma perda de bola infantil da defensiva jesuíta e, após bom cruzamento, penteia a bola para o fundo das redes de Paulo Cunha. Com o marcador em desvantagem, o Tirsense correu atrás do prejuízo mas não mais criou verdadeiro perigo, na primeira parte, junto da baliza forasteira.

O segundo tempo começa com António Carvalho a fazer duas substituições de uma só assentada: deixa Peixoto e Cerdeira nas cabines e faz entrar Gean e Gilmar. Tal como no primeiro tempo, o Tirsense entra melhor e, logo aos 3 minutos, uma vez mais, Andrew, sozinho só com Leo pela frente, permite a este mais uma grande defesa. As contrariedades para os da casa não paravam de acontecer e aos 56 minutos, Paulo Sampaio vê o segundo cartão amarelo, e consequente vermelho colocando a equipa em inferioridade numérica. Quatro minutos volvidos, é a vez de Nera lesionar-se e obrigar António Carvalho a esgotar as substituições, fazendo entrar Pedro Campos. Em inferioridade numérica, o Tirsense agigantou-se e não permitiu a Oliveirense fazer-se valer dessa superioridade.

O jogo estava bastante disputado e equilibrado quando, decorria o minuto 76, e Beck, dentro da área derruba Hugo Cruz. O árbitro em cima do lance não hesitou e apontou para a marca da grande penalidade. Chamado a converter, Tiago Silva, restabeleceu a igualdade e a justiça, no marcador. A Oliveirense ainda viria a ficar reduzida a dez unidades, decorria o minuto 87, Marcos, por palavras recebeu expulsão direta. Até ao final o marcador não mais sofreria alteração, ajustando-se na perfeição ao que aconteceu dentro das quatro linhas.

O árbitro da partida, que viajou da Guarda, não teve influência no resultado mas, condicionou o mesmo visto que a ação disciplinar adotada, 11 cartões amarelos e dois vermelhos em nada se justificou uma vez que o jogo foi sempre pautado pela excelente conduta dos atletas.

Rui Carvalho

Nota: A transmissão do relato deste jogo não foi possível devido a problemas técnicos, alheios à administração do SantoTirsoDigital. Desde já as nossas sinceras desculpas, obrigado.

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