A Camara Municipal mantem bem vivos, os eventos culturais que se evidenciaram ao longo dos anos. Um deles são o cantar de reis pelos grupos folclóricos do concelho. Este ano ao contrário de anos anteriores, o evento prolongou-se por três dias, em vez de dois, como anteriormente.
O programa do cantar dos reis, teve inicio sexta-feira 10 de janeiro pelas, 21horas, onde atuaram o Grupo Etnográfico das Aves, o Grupo Folclórico de Santa Cristina do Couto, o Grupo Folclórico de Santo André, o Rancho Folclórico de S. Salvador de Monte Córdova e o Rancho de Santo André de Sobrado.
No dia 11, pelas 21horas, fizeram a sua apresentação, o Rancho Etnográfico de Santa Maria de Negrelos, o Grupo Etnográfico de S. Paio de Guimarei, o Rancho Folclórico de S. Mamede de Negrelos e o Rancho Folclórico de Santa Eulália de Lamelas.
O programa terminou no dia 12 de janeiro, domingo, com inicio partir das 15horas e contou com as seguintes atuações: Grupo Folclórico de S. Martinho do Campo, do Grupo Folclórico Infantil e Juvenil da Ermida, do Rancho Folclórico de S. Pedro de Roriz, do Rancho Folclórico Rosas de S. Miguel de Vilarinho e do Rancho Folclórico de S. Tiago de Rebordões.
No dia 11 de janeiro ante no início do sarau, ouvimos a Vereadora do pelouro da Educação, Cultura e Turismo, Engª Ana Maria Ferreira, que nos disse:
Engª Ana Maria Ferreira – Não é a primeira vez que organizo um cantar dos reis, neste mandato sim, mas como já tive o pelouro da cultura, era da minha responsabilidade a realização destes eventos.
Devido ao fato de os grupos terem neste momento, pouco tempo de atuação no sarau, decidi dar outra dimensão em termos de tempo na atuação de cada um, passando de 10 para 20 minutos o espaço de atuação, só assim, poderão promover a sua e nossa realidade cultural.
Este é o primeiro evento cultural deste ano 2014, marcando por assim dizer, o início de um novo ciclo e deste novo mandato.
Respondendo a mais uma questão feita pelo STD, a Engª Ana Maria disse: Estamos a assistir a uma dinâmica diferente, distribuindo o cantar dos reis por três dias, sexta e sábado à noite e domingo à tarde, ou seja, é um fim de semana repleto da cultura do nosso povo, movimentando os munícipes tirsenses. Respondendo há sua pergunta: Quando se mudam os protagonistas, neste caso da cultura, será obrigatoriamente diferente, por natureza, porque cada um tem uma forma muito particular.
O turismo e a cultura terão uma dinâmica diferente no futuro, serão um fator determinante na promoção de santo tirso que, nunca poderá estar virada para dentro, mas sim, sempre além-fronteiras, numa perespectiva do norte, projetando cada vez mais santo tirso.
A Vereadora da Cultura, quando questionada sobre o trabalho com o Dr. Joaquim Couto, foi concreta afirmando: A minha relação com o Dr. Joaquim Couto neste trabalho, tem sido excelente. O Dr. Joaquim Couto é um homem experiente, conhecedor da realidade do concelho, perfeitamente identificado com as necessidades de santo tirso, conhecedor da cultura do seu povo, pelos largos anos que esteve ao seu serviço, alem disso, presentemente está empenhado em dinamizar o concelho.
A minha relação com o presidente neste trabalho, falando também da educação da cultura e do turismo, estou em plena sintonia, nesse sentido estamos a pensar em grande na projeção para fora, porque é precisamente esse um dos eixos de atuação dele, nós fazemos parte desta equipa, naturalmente trabalhamos todos para o mesmo objetivo.
Com a realização deste evento, queria deixar um apelo aos tirsenses, para que sejam mais ativos junto das diversas associações, participando nas suas atividades culturais, sejam elas organizadas pela Camara Municipal, ou não. Mantendo assim bem viva a dinâmica associativa e cultural do nosso concelho, da qual o folclore é um bom exemplo a seguir, como hoje podemos verificar.
