“VIVER PORTUGAL” em S. Martinho do Campo

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O Agrupamento de Escolas de São Martinho, localizado na zona nascente do concelho de Santo Tirso, continua a promover projetos formativos, pedagógicos e culturais com interesse e relevância para uma vasta comunidade, que ultrapassa em muito a sua área de influência escolar. Em 2010 surgiu um projeto exemplar, que surpreendeu todos os locais e visitantes pela grandiosidade e qualidade do projeto: a iniciativa “UM DIA NA IDADE MÉDIA” , constituída por um desfile histórico com 1300 figurantes vestidos a rigor, feira medieval e animação diversa igualmente inspirada neste período. Os cerca de 7000 visitantes ficaram agradavelmente surpreendidos e motivaram a organização a repetir no ano seguinte o mesmo projeto, o que viria a acontecer com idêntico sucesso.

Em 2012 e 2013 surgiu uma nova iniciativa designada “MULTIFESTA”, seguindo a mesma linha orientadora (desfile representando os povos de todos os continentes, com os respetivos trajes e tradições, feira e animação dos espaços com inspiração multicultural) que conseguiu ultrapassar e superar os números dos anos anteriores, quer a nível de expositores quer de visitantes.

Tratando-se de projetos de grande dimensão e envolvimento de toda uma comunidade decidiu-se que deveriam vigorar em dois anos seguidos, por ser pretender uma certa sustentabilidade. É de referir que os valores envolvidos são bastante reduzidos face à qualidade final dos projetos, havendo sempre lucro no acervo que se vai acumulando e na aquisição de estruturas de apoio a este género de eventos. Seguindo esta linha orientadora, este ano um novo projeto aconteceu no passado dia 14 de junho, ao qual foi dado o nome “VIVER PORTUGAL!”, com o intuito de despertar a cultura vernacular, trazendo para as ruas os grupos de bombos e os gigantones, os trajes populares e as marchas de Santo António, a cascata e o trono de São João, o artesanato e a boa comida.

A iniciativa foi bastante concorrida, apesar do grande calor que se fez sentir. Foi um bom momento para vivenciar a alma lusa, de trazer para a rua e para o recinto da feira a identidade que nos identifica enquanto povo e que nos orgulha enquanto país do extremo ocidental da Europa.

Como balanço há a realçar alguns aspetos bastante positivos: a cascata humana com cerca de 70 figurantes, retratanto diversas profissões de tempos mais remotos, com construções onde se podiam ver uma escola primária, uma igreja, um moinho, entre outros edfícios; a feira, que bateu o recorde anterior, havendo oitenta expositores, não faltando as farturas, o algodão doce, os insufláveis, o artesanato e as diversas tasquinhas; as marchas das escolas do agrupamento, sempre muito coloridas e animadas; o arraial minhoto, ao qual marcaram presença o Grupo Folclórico de São Martinho do Campo, o Rancho Etnográfico de Santa Maria de Negrelos e o Rancho Folclórico de São Pedro de Roriz. A terminar a festa uma noite de fados na voz de alunos, funcionários e professores do agrupamento animou o recinto, para agrado das pessoas que permaneceram para lá da meia-noite.

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