Câmara suporta aumentos de água e de tratamento de resíduos e poupa consumidores

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Em 2023 os famalicenses não vão pagar mais pela água que consomem nem pelo serviço de recolha dos resíduos. A Câmara Municipal de Famalicão volta assim a não refletir na fatura dos munícipes o aumento do custo que as entidades prestadoras destes serviços cobram à autarquia – 2,7% no caso da Água e de 25% no tratamento de resíduos.
A atualização das tarifas de Abastecimento de Água, Drenagem de Águas Residuais e Recolha de Resíduos Sólidos vai estar em análise na reunião do executivo desta terça-feira, dia 20 de dezembro. A garantia, contudo, já tinha sido deixada pelo Presidente da Câmara na reunião da Assembleia Municipal do passado dia 16 de dezembro.
Assim, em 2023, a autarquia vai suportar o aumento de 2,7% dos custos na aquisição dos serviços às Águas do Norte e o aumento do valor da Taxa de Recursos Hídricos e Taxa de Gestão de Resíduos a pagar ao Governo, não aplicando qualquer aumento para o consumidor.
Exceção para o 3.º e 4.º escalões das tarifas variáveis, que representam elevados consumos de água, cujo aumento em 2023 se traduz em 6% e 9%, respetivamente, como medida de combate à seca e de incentivo a um consumo moderado de água.
A fatura ambiental dos famalicenses apenas vai encaixar a atualização das tarifas de saneamento de águas residuais e de recolha de resíduos sólidos urbanos à taxa da inflação, 3%. Neste caso o valor a pagar pela Câmara à Resinorte, fornecedor responsável pelo tratamento de resíduos em Famalicão, aumentará 25%.
“Sabemos o quanto está difícil a vida. Enquanto a nossa saúde financeira o permitir, tudo faremos para contrariar o aumento acentuado do custo de vida”, explicou o presidente da autarquia, Mário Passos, que adiantou que com esta decisão a Câmara Municipal deixa nos bolsos dos famalicenses mais de um milhão de euros.

Recorde-se que, em 2022, a autarquia também optou por não repercutir nos consumidores os aumentos das tarifas cobradas pelas entidades prestadoras destes serviços.

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