Famalicão lança Bolsa de Terras para estimular agricultura

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Município, Fagricoop, Frutivinhos e Caixa de Crédito Agrícola assinaram hoje protocolo de cooperação para o desenvolvimento do sector

 

A Câmara de Famalicão vai lançar uma Bolsa de Terras, medida que facilitará o acesso a terrenos agrícolas para investimento e produção por parte de promotores de todo o país. O objetivo é claro: potenciar a utilização do território rural, facilitando o encontro entre a oferta e a procura de terrenos agrícolas, porque tanto a autarquia como as entidades suas parceiras nesta iniciativa têm lidado diariamente com novas pretensões de negócio.

Hoje apresentada publicamente, a Bolsa de Terras de Famalicão faz parte da estratégia da Câmarapara o sector agrícola, assente num contexto municipal facilitador da iniciativa agrícola empresarial, e dá sequência a um protocolo de colaboração que foi também neste dia assinado pelo Município, a Fagricoop – Cooperativa Agrícola e dos Produtores de Leite, a Frutivinhos – Cooperativa Agrícola de Famalicão e a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Médio Ave.

“Uma convergência de vontades muito importante em torno deste desígnio de estimular a agricultura através da utilização da terra para fins produtivos”, elucidou Paulo Cunha, garantindo que a autarquia que lidera encetará todos os esforços para que este projeto seja bem-sucedido. Até porque, confidenciou, “não escondo que gostaria de ver Famalicão também notado a nível nacional pelo trabalho que está a ser feito na agricultura, uma atividade que gostaria de voltar a ver pujante”.

Na prática, a Bolsa de Terras permitirá que os proprietários que não utilizam os seus terrenos garantam mais rendimento e, ao mesmo tempo, que os promotores de projetos disponham de terras agrícolas para investir e produzir. A bolsa integra a que já existe a nível nacional, criada há três anos pelo Ministério da Agricultura e do Mar e disponível em www.bolsanacionaldeterras.pt.

No total serão mil as explorações agrícolas existentes em Famalicão, sendo que a grande parte do volume de negócio é gerado pelas explorações do setor do leite (cerca de 200), seguindo-se a carne e o vinho.

Com este protocolo fica acordado que os vários parceiros devem “colaborar no domínio da promoção e acompanhamento das empresas do sector instaladas, bem como no fomento à instalação de novas empresas agrícolas no concelho famalicense”, aproveitando as linhas de financiamento disponíveis e o programa comunitário PDR 2020. Caberá à autarquia agir como um “facilitador” de forma que novos projetos agrícolas e projetos em curso sejam desenvolvidos em parceria, agilizando procedimentos.

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É também objetivo deste compromisso a criação de parcerias com escolas, universidades e centros de investigação para a valorização de atividades.

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