Museu internacional de escultura vai integrar rede de arte contemporânea

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PROJETO PROMOVIDO PELA DIREÇÃO REGIONAL DA CULTURA DO NORTE ABRANGE 13 INSTITUIÇÕES DE 11 MUNICÍPIOS

O Museu Internacional de Escultura Contemporânea é um dos 13 museus da região Norte que vai integrar um novo projeto da Direção Regional de Cultura que tem como objetivo aumentar a atratividade cultural da região através de um plano de promoção turística conjunta. Está a decorrer o concurso público para o desenvolvimento das atividades.

Com o objetivo de promover um novo produto cultural regional, centrado na arquitetura e arte contemporânea na região Norte, surge a “Rede de Arquitetura e Arte Contemporâneas no Norte de Portugal”.

Promovido pela Direção Regional de Cultura do Norte, o projeto assenta na agregação da oferta de 13 espaços de referência nacional e internacional, situados no Norte de Portugal, em que Santo Tirso participa através do Museu Internacional de Escultura Contemporânea (MIEC). Em causa está um programa que pretende valorizar o território e aumentar a atratividade cultural da região.

“É um projeto muito importante para Santo Tirso na medida em que vai permitir que o nosso MIEC ganhe escala”, explica o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Alberto Costa, detalhando que “em concreto, esta rede irá permitir o desenvolvimento de projetos conjuntos, a criação de circuitos de visita, intercâmbios e a realização de candidaturas conjuntas a fundos comunitários”.

O autarca salienta a importância do trabalho em rede como forma de “promoção e desenvolvimento do património cultural”. “Há um potencial enorme que deve ser aproveitado e uma qualidade que é importante que seja reconhecida por todos”, acredita Alberto Costa, sublinhando que “esta ação em rede irá, não só dar mais visibilidade aos museus, como um todo, como aumentar a atividade cultural nestas regiões e despertar a população para a arte contemporânea”.

Para além do Museu Internacional de Escultura Contemporânea, fazem parte deste projeto a Fábrica – Fundação José Rodrigues e a Fundação de Serralves (Porto); a Casa da Arquitetura e a Casa do Design (Matosinhos), o Centro de Arte Graça Morais (Bragança); o Centro Internacional de Arte José Guimarães (Guimarães); o Lugar do Desenho – Fundação Júlio Resende (Gondomar); o Museu Amadeo Souza Cardoso (Amarante); o Museu Bienal de Cerveira (Vila Nova de Cerveira); o Museu de Arte Contemporânea de Chaves – Nadir Afonso (Chaves); o Museu do Surrealismo – Fundação Cupertino de Miranda (Vila Nova de Famalicão) e a Oliva Creative Factory (São João da Madeira).

O Museu Internacional de Escultura Contemporânea surgiu na década de 90, pela mão de Alberto Carneiro, e hoje conta com um acervo de 57 esculturas espalhadas pela cidade. Em 2016 ganhou uma sede, da autoria dos dois arquitetos portugueses galardoados com o prémio Pritzker: Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto Moura, que já recebeu mais de 40 mil visitantes oriundos de países como a Coreia do Sul, o Japão, os Estados Unidos ou a Rússia.

 

 

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