O Primeiro-ministro voltou a faltar à sua palavra

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O Primeiro-ministro voltou a faltar à sua palavra. Diz uma coisa e faz outra. Engana os portugueses permanentemente.
Havia agenda escondida. O Governo tinha prometido que não haveria aumento de impostos nem corte nos rendimentos dos portugueses.

O Governo vem agora anunciar que:
I) Vai haver aumento do IVA
II) Vai haver aumento da TSU (uma prenda cínica do Dia do Trabalhador)
III) Vai haver aumento dos impostos especiais sobre o consumo

São mais 350 milhões de impostos e contribuições que osportugueses vão ter que pagar em 2015 e que lhes reduzirá o rendimento.
Para mais, cortes que o Governo tinha prometido que, eram provisórios, passaram agora a definitivos

1- Os cortes nas pensões passam a designar-se contribuição de Sustentabilidade. Estes cortes nas pensões para este Governo são definitivos e constituem cortes retroactivos nas pensões em pagamento. (O Governo diz que nenhum pensionista fica com menos rendimentos do que tinha com a CES mas a verdade é que a generalidade dos pensionistas fica com pensão cortada face ao valor recebido antes da CES).

2- Os cortes na função pública vão manter-se. O Governo promete uma redução do corte em 2015, mas não se compromete com a reposição das remunerações. Pelo contrário, há a referência à nova tabela remuneratória única e novo sistema de suplementos, sem que o Governo tenha a coragem de dizer quais os cortes que vão ser feitos.

O Governo que promete aumentar o salário mínimo, é o mesmo que corta na realidade o mesmo salário, porque lhe aplica um aumento da TSU. Mas a agenda escondida continua. Com este Governo a única certeza é a política de austeridade.

– Há mais 1.400 M€ de cortes em 2015, sendo que na sua grande maioria não estão discriminados e o Governo esconde-os
– Para quando as novas regras sobre pensões?
– Que reduções estão previstas na função pública? Que despedimentos vão acontecer (ou “libertações” na expressão do Primeiro Ministro)?

Conclui-se pela leitura do DEO que, enquanto este Governo estiver em funções, os portugueses só podem contar com mais sacrifícios.
Outra conclusão que se retira é a que, não há qualquer política económica do Governo, nem este Governo considera o emprego como uma prioridade.

Para o presente, o Governo oferece cortes sobre cortes, para o ano das eleições promete uma redução, mas compromisso só mesmo com a troika e a política de empobrecimento. Em relação aos portugueses, já todos sabemos o que vale a palavra do Governo.

Presidente da Comissão Politica Concelhia

Joaquim Couto

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