PS/Santo Tirso saúda decisão do governo de não encerrar maternidade do centro hospitalar do médio ave

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O Partido Socialista de Santo Tirso congratula-se com a decisão do Governo hoje tornada pública de manter em funcionamento a maternidade do Centro Hospitalar do Médio Ave.
Ao contrário do que algumas forças políticas precipitadamente antecipavam, o Governo optou por não encerrar a maternidade que serve os Municípios de Santo Tirso, Famalicão e Trofa, depois de um trabalho de aprofundamento técnico do relatório apresentado pela Comissão de Acompanhamento de Resposta em Urgência de Ginecologia/Obstetrícia e de um processo de diálogo com os profissionais de saúde, hospitais e autarcas cujas maternidades foram sinalizadas naquele documento.
O PS/Santo Tirso já havia ficado com fundadas esperanças quanto a um desfecho positivo acerca do processo de reorganização das maternidades, com a posição pública tomada pelos três presidentes de Câmara quando foram recebidos pelo Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, em outubro de 2022.
Menos de três meses depois, confirmam-se as expetativas criadas pelo resultado da reunião ocorrida entre os presidentes das Câmaras de Santo Tirso, Famalicão e Trofa e o Ministro da Saúde, na sequência da qual foi dada a garantia de que o relatório técnico carecia de ser aprofundado, sendo apenas uma base de trabalho no sentido de se melhorar os cuidados de saúde, nomeadamente a rede pública de maternidades.
Em face da tranquilidade e sentido de responsabilidade manifestados pelo Ministro da Saúde, profundo conhecedor da realidade da rede hospitalar existente na região do Vale do Ave, o PS/Santo Tirso aguardou uma tomada de posição definitiva em relação ao processo de reorganização das maternidades, cuja decisão final surge agora através do diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde, Fernando Araújo.
O PS/Santo Tirso não pode deixar de lamentar a posição tomada pelo PSD local ao longo de todo o processo, nomeadamente em setembro passado, quando, apenas com base numa notícia divulgada pelos órgãos de comunicação social, lançou um clamor público de forma irresponsável e precipitada, numa clara tentativa de fazer prova de vida e de colher louros políticos.
Como diz a expressão, saiu-lhe o tiro pela culatra.
Este PSD local só está interessado em vozearia, em problemas artificiais e em alimentar-se dos populismos. Aliás, qualquer diferença entre este PSD e o Chega nacional é pura coincidência.
Este PSD, como assume na posição política tomada em relação à maternidade do Centro Hospitalar do Médio Ave, só queria mesmo “engrossar o coro de protestos” contra o encerramento do bloco de partos e fazer política partidária com um assunto tão sério para a vida das populações de Santo Tirso, Famalicão e Trofa, ao ponto de defender que, em causa, não estaria apenas o fecho da maternidade, mas mesmo a extinção daquela unidade hospitalar.
Convenientemente também, este PSD local parece sofrer de amnésia política. Foi um Governo do Partido Socialista quem evitou que o hospital de Santo Tirso deixasse a esfera do Serviço Nacional de Saúde. E foi um Governo do Partido Socialista quem investiu cerca de cinco milhões de euros na melhoria das infraestruturas do hospital, cujas obras estão atualmente em curso.
Percebe-se bem quem realmente está interessado em resolver os problemas e em prestar cada vez melhores serviços públicos às populações.
O PS/Santo Tirso só pode, por isso, saudar a decisão hoje tornada pública pelo Governo de manter em funcionamento a maternidade do Centro Hospitalar do Médio Ave e enaltecer o trabalho conjunto desenvolvido pelos três Municípios com vista a defender os serviços públicos prestados às populações, com base em critérios de qualidade e de proximidade.

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