Dar as Mãos é porto de abrigo para os mais desfavorecidos

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Novas instalações da IPSS famalicense vão permitir o reforço da sua resposta social

Construir o presente com os olhos postos no futuro, bem que poderia ser o lema da Associação Dar as Mãos. A instituição social famalicense inaugurou este sábado, 14 de maio, as obras de requalificação da sua cantina e balneário social, estando agora mais preparada para apoiar quem a procura e em condições de lançar para o terreno novos e importantes projetos em benefício dos seus utentes.

A servir, atualmente, uma média de 60 refeições por dia, a Dar as Mãos quer agora rentabilizar este novo espaço apostando na formação dos sem-abrigo e mais desfavorecidos do concelho que recorrem à sua ajuda, promovendo a sua valorização pessoal e a sua integração social.

“Uma ambição muito legítima e necessária para o concelho”, assim considerou o Presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, que tal como o Arcebispo Primaz de Braga, D. Jorge Ortiga, e o Diretor do Centro Distrital de Braga da Segurança Social, Rui Barreira, fez também questão de marcar presença neste dia tão importante para a associação presidida por Agostinho Fernandes.

O edil famalicense felicitou a Dar as Mãos pela concretização deste projeto e reafirmou a disponibilidade da autarquia para continuar a apoiar as atividades da associação. Paulo Cunha aproveitou ainda para lembrar que “só com esta relação de cumplicidade e de proximidade é que se consegue fazer obra social em Famalicão”.

O presidente da Dar as Mãos, Agostinho Fernandes, era, visivelmente um homem feliz. “Este é, finalmente, o dealbar do dia em que reunimos todas as condições necessárias para apoiar quem nos procura”.

Na sua intervenção, o Arcebispo Primaz de Braga, D. Jorge Ortiga, apelou aos famalicenses para que “continuem a fixar os olhos naqueles que mais precisam”.

Já o Diretor do Centro Distrital de Braga da Segurança Social, Rui Barreira, realçou o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela Associação Dar as Mãos. “Esta associação tem ainda muito para dar aos famalicenses e, por que não dizê-lo, pode ser também um exemplo para outros concelhos”.

Refira-se que para além de um apoio extra de 20 mil euros para a concretização desta obra, a Câmara Municipal apoia ainda a atividade da Dar as Mãos com um subsídio anual de 100 mil.

 

Recorde-se que esta intervenção, que implicou um investimento total na ordem dos 100 mil euros, nasceu a partir da remodelação e ampliação do imóvel da extinta Junta Autónoma de Estradas,conhecido como “Casa dos Cantoneiros”, que a associação adquiriu em 2011. Esta era já uma ambição antiga da Dar as Mãos, que há cerca de uma década colocou a funcionar a sua primeira cantina social.

 

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