Requalificação do cineteatro de santo tirso é compromisso assumido para o mandato

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Partido Socialista não pode deixar passar em claro o gratuito e eleitoralista oportunismo político da coligação PPD-PSD/CDS-PP relativamente à requalificação do Cineteatro de Santo Tirso. Para acabar de vez com a especulação em torno da reconstrução daquele emblemático espaço cultural, o PS/Santo Tirso quer dar a garantia de que a requalificação do Cineteatro será um compromisso assumido para o mandato autárquico 2017-2021.

Como é do conhecimento público, a candidatura encabeçada por Joaquim Couto em 2013 estabeleceu como prioridade para o mandato em curso a Coesão Social, face à grave crise social e económica que se vivia no País.

Por isso, 65 por cento dos orçamentos municipais dos últimos quatro anos foram destinados aos apoios sociais e 35% para investimento, responsável, rigoroso e dialogado com todos os presidentes de Junta, em face das prioridades definidas para cada uma das 14 freguesias.

No compromisso eleitoral apresentado em 2013, não está a requalificação do Cineteatro. Portanto, o executivo municipal não falhou qualquer compromisso para com a população de Santo Tirso. Para o PS/Santo Tirso, não vale tudo em tempo de eleições.

Nós não governamos para as eleições. Não prometemos tudo a todos. Somos responsáveis e só assumimos os compromissos que sabemos poderem ser cumpridos.

E o compromisso que assumimos relativamente ao Cineteatro, para definitivo esclarecimento da população do concelho de Santo Tirso, é requalificar aquele espaço cultural no próximo mandato autárquico. Mas o PS/Santo Tirso não engana a população, nem hipoteca o futuro do Município: o projeto está a ser redimensionado, para se tornar exequível e sustentável, porque os munícipes de Santo Tirso não compreenderiam que metade do orçamento municipal destinado a investimento – cerca de oito milhões de euros, o valor-base estimado para a execução do projeto – fosse gasto em apenas um equipamento cultural, quando há ainda necessidade de apoiar as famílias, nomeadamente com transporte, refeições e lanches escolares gratuitos, e as empresas, por via da redução da carga fiscal. Sem pudor, sem ética e sem honestidade intelectual, a candidata da coligação PPD-PSD/CDSPP é useira e vezeira em fazer comparações com os concelhos vizinhos quando à baila vem o Cineteatro.

Para tentar “pescar” mais uns votos, não tem pejo em ridicularizar o nosso concelho e engrandecer os vizinhos. A talho de foice, o PS/Santo Tirso desafia a candidata do PPD-PSD/CDS-PP a comparar o concelho de Santo Tirso com os outros concelhos que considera de referência em matéria de:

Centros de Saúde. Sugestão: consultar a diretora do Agrupamento de Centros de Saúde Santo Tirso/Trofa;

Regeneração urbana. Sugestão: qual dos concelhos vizinhos tem, por exemplo, um equipamento como a Fábrica de Santo Thyrso? E, já agora, haverá algum concelho vizinho que tenha um projeto cultural como o Museu Internacional de Escultura Contemporânea? Nem vizinhos, nem no País, nem na Europa.

  • Parque escolar. Sugestão: pode começar por procurar um projeto com a qualidade e a excelência da Escola da Ponte. Mas também pode comparar a qualidade e a excelência dos edifícios escolares do concelho. · Estações de Tratamento de Esgotos: Sugestão: pode começar por procurar aqueles que têm tratamento bacteriológico e químico de esgotos.
  • Equipamentos culturais descentralizados. Sugestão: pode começar por procurar a existência de um equipamento como o Centro Cultural Municipal de Vila das Aves.
  • Programação cultural. Sugestão: pode começar por comparar a existência de uma iniciativa como o Festival Internacional de Guitarra, ou, em alternativa, pode comparar a excelente e diversificada oferta cultural, para todos os públicos, alicerçada em iniciativas como as Festas S. Bento, o Santo Tirso a Cores, o Há Baile no Largo, o Mercado Nazareno, entre outros.

Se a realidade fosse como a candidata da coligação PPD-PSD/CDS-PP a pinta, o concelho de Santo Tirso não estaria a atrair cada vez mais população, principalmente jovem, e não estaria nos radares dos “rankings” que medem a qualidade de vida dos concelhos portugueses.

Santo Tirso está, de facto, a mudar e isso parece estar a incomodar a candidata do PPDPSD/CDS-PP, que tudo faz numa lógica de caça ao voto, desde financiar jornais para difamar e devassar a vida privada do candidato do PS à Câmara Municipal, instigar a denúncia de falsos processos contra o presidente da Câmara Municipal, fazer acordos com aqueles que a acusaram de ser um “carneiro manipulado” no processo de escolha do anterior candidato à Câmara Municipal do seu partido, com o objetivo de instrumentalizar mais uma associação do concelho, ou até de ter como conselheiros políticos militantes do PS com altas responsabilidades autárquicas num passado recente.

Conselheiros, esses, que devem uma explicação à população de Santo Tirso, por nunca terem executado o projeto apresentado publicamente. Como dizia o fundador do PPD-PSD, Francisco Sá Carneiro, “a política sem risco é uma chatice, mas sem ética é uma vergonha

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