Sistema ultra defensivo, só podia dar derrota
O Braga voltou aos triunfos este domingo, arrancando um bom resultado diante de um CD Aves que depois de suster o maior ímpeto dos barcarenses na primeira parte, regressou após o intervalo com o intuito de fazer estragos no último reduto da casa, se tal pensava, melhor o fez, por intermédio do central Defendi, de cabeça, bateu o solitário Matheus, colocando o desportivo na frente do marcador, quando estavam decorridos 52 minutos.
Um pouco contra a corrente do jogo o CD Aves, foi o primeiro a abrir o placar, colocando-se em vantagem, mas não a conseguiu segurar, face à boa reação minhota. Wilson Eduardo, Palhinha e Dyego Sousa, deram o triunfo minhoto e deixaram o Braga em igualdade pontual com os restantes lideres da tabela.
A equipa bracarense voltou a ter dificuldades, depois de dois jogos sem vencer, esteve muito tempo em sofrimento, a ver as oportunidades escaparem e o CD Aves a procurar explorar os erros dos minhotos e a deixar ameaças até ao golo, que chegaria nos primeiros minutos do segundo tempo.
A estratégia defensiva bem montada por José Mota, a causar dificuldades aos avançados bracarenses. Ainda assim, numa bola parada, Dyego Sousa obrigou Beunardeau a uma defesa de destaque, com João Palhinha, a acertar no ferro já depois da meia hora. Pelo meio, tentativas de Elhouni e Derley, a darem sequência a jogadas atrevidas, mas bem pensadas da equipa de José Mota.
Mesmo sem o selo de goleada, que chegou a espreitar nos minutos finais, o resultado convenceu os minhotos, ao contrário de jogos anteriores, o Braga soube não deixar fugir a vantagem confortável, depois de a ter conquistado com esforço.
Nildo Petrolina ausente de Braga, devido a processo disciplinar
A ausência de Nildo Petrolina do embate contra o Braga (3 – 1) fez-se notar e José Mota, justificou o porquê de o brasileiro ter ficado fora dos eleitos para a deslocação a Braga. No final da partida, quando questionado sobre o assunto, o técnico avense não se quis alongar muito, mas afirmou que o caso do brasileiro é um «problema do foro interno» e que «os jogadores têm de respeitar o clube» acima de tudo. Neste sentido, Nildo vai continuar afastado das opções do seu treinador por motivos disciplinares. Pairando no ar a possibilidade da rescisão de contrato. Aguardamos pelas próximas horas, para concluir o real desfecho deste castigo disciplinar instaurado ao extremo avense.
