COVID-19 – GNR descontaminou mais de 500 instalações
A Guarda Nacional Republicana, desde o início da pandemia COVID-19, através de militares do núcleo de matérias perigosas da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS), procedeu à descontaminação de mais de 500 instalações em todo o território nacional.
Esta estrutura, que integra cerca de 60 militares da GNR altamente especializados em matérias perigosas e agentes NRBQ (nucleares, radiológicos, biológicos e químicos), tem vindo a ser acionada quase diariamente para a descontaminação de estabelecimentos hospitalares, IPSS, lares de idosos, creches, centros de dia, e outro tipo de infraestruturas, incluindo-se aqui instalações e viaturas da própria Guarda.
Adicionalmente, estes militares têm vindo a efetuar ações de sensibilização a entidades com responsabilidades nas infraestruturas mais afetadas pela pandemia COVID-19, e a promover ações de formação a agentes de proteção civil de vários locais do território nacional.
Instalações | ||||
Lares | Creches | Unidades de Saúde | Instalações GNR | Outras |
113 | 24 | 37 | 193 | 136 |
503 |
Campanha “Ao volante, o telemóvel pode esperar”
A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP) lançam amanhã, dia 10 de dezembro, a Campanha de Segurança Rodoviária “Ao volante, o telemóvel pode esperar”, inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2020.
A decorrer entre os dias 10 e 14 de dezembro, a campanha tem como objetivo alertar os condutores para as consequências negativas e mesmo fatais do uso do telemóvel durante a condução.
A campanha integrará:
- Ações de sensibilização da ANSR;
- Operações de fiscalização, pela GNR e pela PSP, com especial incidência para vias e acessos com elevado fluxo rodoviário, de forma a contribuir para a diminuição do risco de ocorrência de acidentes e para a adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores no que tange à utilização de aparelhos eletrónicos.
As ações de sensibilização ocorrerão em simultâneo com operações de fiscalização nas seguintes localidades:
- Dia 10 de dezembro:
Ø A5, Lisboa/Cascais, saída São Domingos de Rana
Ø Aeroporto de Faro
Ø Rotunda EN125/EN396, Loulé
- Dia 11 de dezembro:
Ø Rotunda da Força Aérea, Beja
Ø Rossio de São Brás, Évora
- Dia 14 de dezembro:
Ø Circular Externa, Montijo
A ANSR, a GNR e a PSP relembram que o uso do telemóvel ao volante é perigoso e apelam a todos que evitem este comportamento:
- A utilização do telemóvel, durante a condução, aumenta 4 vezes o risco de ocorrência de acidente de viação;
- A distração ocorre quando duas tarefas mentais, conduzir e utilizar o telemóvel, são executadas ao mesmo tempo o que provoca lapsos de atenção e erros de avaliação;
- O uso de aparelhos eletrónicos durante a condução causa dificuldade na interpretação da sinalização e desrespeito das regras de cedência de passagem, designadamente em relação aos peões.
O Plano Nacional de Fiscalização, enquadrado no Plano Estratégico Nacional de Segurança Rodoviária – PENSE 2020, o qual tem como desígnio “Tornar a Segurança Rodoviária uma prioridade para todos os Portugueses”, prevê a realização de campanhas de sensibilização em simultâneo com operações de fiscalização em locais onde ocorrem regularmente infrações que representam um risco acrescido para a ocorrência de acidentes.
A sinistralidade rodoviária não é uma fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser evitadas através da adoção de comportamentos seguros na estrada.
Para mais informações, contactar:
- Da ANSR, Alexandra Henriques, Chefe de Divisão de Assessoria, Comunicação, Inovação e Projetos Especiais – 938465548;
- Da GNR, Capitão João Gaspar, da Divisão de Comunicação e Relações Públicas – 962091035;
- Da PSP, Intendente Nuno Carocha, do Gabinete de Imprensa e Relações Públicas, da Direção Nacional – 968992701.
Matosinhos – Apreensão de uma tonelada e meia de sardinha
A Unidade de Controlo Costeiro, através do Destacamento de Controlo Costeiro de Matosinhos, hoje, dia 9 de dezembro, apreendeu 1 500 quilos de sardinha com o valor estimado de 9 000 euros, em Matosinhos.
No âmbito de uma ação de fiscalização dirigida ao recinto da Doca Pesca e ao mercado de segunda venda, os militares da Guarda detetaram e a sardinha sem documentação que garantisse a sua rastreabilidade, tendo sido apreendida. Foi identificado um homem de 60 anos e elaborados dois autos de contraordenação por falta de rastreabilidade do pescado, uma infração punível com coima até 25 mil euros.
O pescado apreendido foi sujeito a verificação higiossanitária e posteriormente doado a instituições de solidariedade social da região norte.
A sardinha, Sardina pilchardus, é um recurso de interesse estratégico para a pesca portuguesa, para a indústria conserveira e para as exportações de produtos da pesca e do mar, assumindo uma particular relevância em termos socioeconómicos em várias comunidades piscatórias. O recurso deve ser explorado de modo a garantir, a longo prazo, a sustentabilidade ambiental, económica e social da pescaria, dentro de uma abordagem de precaução, definida com base nos dados científicos disponíveis, procurando-se simultaneamente assegurar os rendimentos da pesca aos seus profissionais.